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Pra que jogar lixo nas ruas?

PRA QUE JOGAR LIXO NAS RUAS?
Você está em seu carro, tranquilamente, pela cidade e ouvindo uma música legal. E, como a fome não tem hora pra chegar, leva sempre um pacote se salgadinho ou bolacha para socorrer! Após terminar com o lanchinho, você pega a embalagem e… joga pela janela? Não, né? Então, o que fazer com essa sujeira? Ainda mais se você tiver acabado de lavar o carro? Tudo, menos jogá-la na rua. Só por que é feio? Não. Jogar lixo na rua pode causar muitos problemas para você, para o trânsito e para a sociedade de um modo geral! Esse lixo, somado ao lixo que outras pessoas jogam de seus carros ou dos ônibus, acaba entupindo um bueiro ou “boca de lobo”. Aí já viu, né? “Seja feito o alagamento” a qualquer chuva que caia. Pra você, que está no trânsito, ele vai se tornar mais estressante e perigoso. Para a população em geral, significa ratos e outros animais saindo dos esgotos e a possibilidade de transmissão de doenças como a leptospirose, só para citar um exemplo.

terça-feira, 6 de agosto de 2013

O futuro do lixo


Em boa parte do mundo, o problema do lixo se transformou em solução energética.  Existem hoje 1.483 usinas térmicas que queimam resíduos para produzir energia. O Japão lidera o ranking com 800 oitocentas usinas, seguido do bloco europeu (452), China (100), e Estados Unidos (86).

No Brasil, há apenas um protótipo com tecnologia 100% nacional operando no campus da Universidade Federal do Rio de Janeiro, na Ilha do Fundão. É a Usina Verde. A plena carga, uma usina como essa é capaz de produzir energia suficiente para abastecer 15 mil residências, mas o custo ainda é elevado. Só o protótipo ficou em aproximadamente R$ 50 milhões.

Mais do que produzir energia, o grande beneficio da Usina Verde é transformar lixo em cinzas. Para cada tonelada de resíduo que entra no forno, saem 120 kg de material carbonizado. É menos volume e menos peso.

“Essas cinzas podem ser aproveitadas em calçamento ou base asfáltica para pavimentação de cidades, ou pode ir para aterros, ocupando 12% da área que seria ocupada normalmente com todos os resíduos sendo destinados”, diz Mário Amato Neto, presidente da Usina Verde.

A outra forma de produzir energia a partir do lixo já começa a ganhar escala no Brasil. É o biogás. A parte orgânica do lixo, que é aquela composta principalmente de restos de comida, podas de árvore ou qualquer resíduo de origem animal ou vegetal, leva aproximadamente seis meses para se decompor e virar gás metano, um gás de efeito estufa, de fácil combustão.

São Paulo foi a primeira cidade do Brasil a aproveitar o biogás como fonte de energia. Vinte e quatro geradores de alta potência queimam todo o gás do lixo. As máquinas transformam o biogás do aterro em energia elétrica suficiente para abastecer 35 mil domicílios da cidade de São Paulo.

São dois aterros: juntos, o Bandeirantes e o  São João respondem por mais de 2% de toda a energia elétrica consumida na maior cidade do país. A queima do biogás ainda gera receitas extras para o município. São os créditos de carbono.

Até junho do ano passado, era o maior aterro de lixo da América Latina. A partir deste ano, Gramacho, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, passará a ser o único fornecedor de biogás do mundo para uma refinaria de petróleo. É um negócio sem precedentes, que dará um destino mais nobre e lucrativo para milhões de metros cúbicos de gás.

“Estamos estimando que isso vai gerar 70 milhões de m³ de metano quase que puros, que vão ser fornecidos à Reduc após processamento”, afirma  Eduardo Levenhagen, diretor da Novo Gramacho e da Gás Verde. Até julho, o gás de lixo já estará sendo bombeado até a refinaria Para isso, foram instalados 300 pontos de captação.

Do aterro, o biogás será levado até uma estação de tratamento para a retirada de impurezas. Dali, seguirá por um gasoduto de seis quilômetros de extensão até a refinaria Duque de Caxias. O volume de biogás bombeado a cada dia para a Reduc vai equivaler a 10% de todo o consumo da refinaria.

Em um país que gera 182.728 toneladas de lixo por dia, dá para imaginar o que isso significa em termos de energia? Pelas contas do Ministério do Meio Ambiente, considerando os 56 maiores aterros do país, a estimativa é que o biogás acumulado seria suficiente para abastecer de energia elétrica uma população equivalente à do município do Rio de Janeiro.

O cenário para 2020 aponta uma produção ainda maior de energia, suficiente para abastecer 8,8 milhões de pessoas, a população de Pernambuco. Nesta quinta-feira (28), a Associação Brasileira das Empresas de Limpeza Pública divulgou que a produção nos 22 aterros onde a captação de biogás é uma realidade já é suficiente para abastecer de energia 1,67 milhão de pessoas.

Especialistas garantem que o biogás pode ser um bom negócio. “Pode ser rentável, mas tem que ser feito com muita cautela. O governo tem que fazer a parte dele também, investir em incentivos”, diz Cintia Philippi Salles, gerente de gestão e sustentabilidade da Arcadis Logos.
Tanto o lixo urbano quanto os resíduos agrícolas têm potencial para turbinar a matriz energética brasileira. Para um país que tem fome de energia, não dá mais para abrir mão do que ainda insistimos em chamar de lixo.



sábado, 22 de junho de 2013

Destino do lixo no Brasil






Nosso país é responsável por uma produção de lixo diária de 240.000 toneladas. O aumento dessa produção deve-se a uma gama de fatores: crescimento do poder aquisitivo, perfil de consumo de determinada população, maior consumo de produtos industrializados, educação ambiental conferida a tais populações, dentre outros. Um grave problema é o fato de que, em sua maior parte, esse material é destinado a lixões.
O lixo não tratado constitui uma mazela na organização do saneamento básico  no Brasil, pois traz diversas patologias (verminoses, micoses etc) à população além de constrangimentos como mal cheiro, detrimento visual das cidades. Poucas são as prefeituras em nosso país que desenvolvem soluções ecologicamente corretas ou destinam alguma atenção ao problema aqui apresentado.

A saída mais usada para a eliminação do lixo doméstico atualmente no Brasil são os aterros sanitários. Porém com o acúmulo desse material nos aterros, ocorre a fermentação da matéria e como consequência desse processo, dois subprodutos surgem: o chorume e o gás metano.

O principal, ou um dos principais motivos, pelos quais o lixo no Brasil é lançado nos aterros ao invés de ser destinado a usinas de reciclagem é o fato de que este processo é aproximadamente, 15 vezes mais caro do que o uso de aterros.

Uma solução para tal problema encontrada por países desenvolvidos como França e Alemanha foi transmitir essa responsabilidade para a iniciativa privada e educar a população para obter sua colaboração. Por exemplo, quando um cliente vai adquirir uma pilha nova, deve devolver uma antiga já utilizada.

Algumas cidade brasileiras (Ex: Betim-MG, Rio Negro-Pr, Taboão da Serra-SP) possuem um plano municipal de gestão de resíduos sólidos. Nada ainda muito expressivo, pois são iniciativas isoladas e ainda não contam com uma uniformidade em suas legislações. Já funcionam, claro, como uma esperança de futuras iniciativas em massa adotadas a nível nacional, porém atualmente a saída mais adotada pelos governos para destino do lixo (os aterro) ainda representa risco à saúde da população.




terça-feira, 18 de junho de 2013

Consciência Sócio Ambiental

                                                                                                                 
A produção de resíduos é inerente à condição humana  e inexorável.

MAS A LATA DE LIXO NÃO É UM DESINTEGRADOR MÁGICO DE MATÉRIA !!!

O lixo continua existindo depois que o jogamos na lixeira.

Não há como não produzir lixo, mas podemos diminuir essa produção.
Como? Reduzindo o desperdício, reutilizando sempre que possível e separando os materiais recicláveis para a coleta seletiva.
Tem coisas que a gente só não faz por não saber como.
Navegando no conhecendoolixo.blogspot.com você vai ter uma idéia de como a coisa funciona. É importante conhecer o processo e as regras quando queremos fazer a diferença.

A idéia é construirmos um mundo melhor, certo? Cremos que um futuro melhor seja o resultado de um presente mais responsável.